O texto abaixo é da autoria de Mário Barroso, cubano e pastor, retratando a realidade que está enfrentando na ilha. Você pode ler mais em seu blog Cubano Confesante (em espanhol).
As violações à liberdade religiosa mais vergonhosas em Cuba são as pressões exercidas pelo regime para que as organizações religiosas de qualquer índole, os líderes religiosos e o povo crente em geral se submetam à discriminação que o Estado realiza sobre cidadãos politicamente rotulados de "contrarrevolucionários".
Muitos pastores evangélicos, eu inclusive, somos citados aos oficiais da "Segurança de Estado", ou detidos arbitrariamente para sermos advertidos verbalmente ou através das "Atas de Advertência" por estarmos relacionados a "contrarrevolucionários". Também utilizam métodos diversos através de coação, mediante os quais se insinuam prêmios ou castigos àqueles que colaboram com o objetivo de segregar os cidadãos cubanos religiosos. Um regime acostumado a, por mais de cinquenta anos, determinar sobre cada assunto da nação, não quer deixar de fazê-lo na importante esfera religiosa.
Lamentavelmente, algumas organizações religiosas, líderes religiosos ou crentes individualmente, caem na armadilha e, ao contrários dos postulados éticos e teológicos que deveriam sustentar, na prática se convertem em mais uma engrenagem da máquina repressiva que continua existindo em Cuba. Pelo contrário, quando grupos, líderes e crentes tomam como seus o lema "com todos e para o bem de todos" e fazem o lema valer, não só se incluindo no sistema como defendendo a quem pisoteia seus próprios direitos elementares, acabam eles mesmos por serem objetos de perseguição ou discriminação.
Esta realidade anterior demonstra que, ao menos na área religiosa, o regime cubano continua sendo marxista ao classificar a religião como "o ópio do povo". A única diferença neste grande pesadelo, que já se aproxima dos sessenta anos, é que numa primeira etapa, quando se formava o bloco socialista, procuraram destruí-la. Hoje necessitam do favor do mundo para manterem-se no poder e pretendem utilizá-la e manipulá-la. Mas a história das religiões na humanidade mostra que esta segunda fase é mais sutil, porém com resultado mais prejudicial a qualquer credo religioso. É melhor o martírio do que a heresia.
Lamentavelmente, algumas organizações religiosas, líderes religiosos ou crentes individualmente, caem na armadilha e, ao contrários dos postulados éticos e teológicos que deveriam sustentar, na prática se convertem em mais uma engrenagem da máquina repressiva que continua existindo em Cuba. Pelo contrário, quando grupos, líderes e crentes tomam como seus o lema "com todos e para o bem de todos" e fazem o lema valer, não só se incluindo no sistema como defendendo a quem pisoteia seus próprios direitos elementares, acabam eles mesmos por serem objetos de perseguição ou discriminação.
Esta realidade anterior demonstra que, ao menos na área religiosa, o regime cubano continua sendo marxista ao classificar a religião como "o ópio do povo". A única diferença neste grande pesadelo, que já se aproxima dos sessenta anos, é que numa primeira etapa, quando se formava o bloco socialista, procuraram destruí-la. Hoje necessitam do favor do mundo para manterem-se no poder e pretendem utilizá-la e manipulá-la. Mas a história das religiões na humanidade mostra que esta segunda fase é mais sutil, porém com resultado mais prejudicial a qualquer credo religioso. É melhor o martírio do que a heresia.
Deus nos ajuda a nos mantermos firmes a fim de não sermos marcados pelos anticristos que não permitem nem comprar nem vender quando não nos autorizam! E há muitas maneiras de se marcar!
Mário B.
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