A
IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE
Êxodo
3.1-6
Introdução
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Sobre o tema do acampamento: Santidade – Sinônimo do Poder de Deus – é um tema arriscado, porque alguns vão amar e outros vão detestar.
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“Nenhum atributo de Deus é mais desagradável para os pecadores do que sua santidade”. (Matthew Henry)
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Uma coisa é certa – ninguém sairá indiferente. Todos seremos impactados, de uma maneira ou outra, e tomaremos decisões que marcarão nossa vida para sempre.
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Tempo pessoal de oração e busca – buscava uma pessoa que tenha tomado esta decisão.
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Moisés teve o curso de sua vida mudado drasticamente por duas vezes – a primeira pelo pecado, a segunda pelo chamado à Santidade.
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Observando o texto do chamado de Moisés, conseguimos entender qual é a importância da Santidade.
I
– A Santidade nos Restaura (v.
1)
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Moisés está pastoreando ovelhas – um serviço digno, porém muito abaixo de sua capacidade.
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Ele o faz porque fugia de seu passado de assassinato – foi a maneira que encontrou para passar despercebido no deserto.
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Santidade é separação, é separar-se do mundo e dedicar-se inteiramente a Deus.
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Precisamos entender que este tipo de santidade não pode ser alcançado somente por nossas forças – é necessário que Deus nos trate naquilo que Ele deseja.
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1 Tessalonicenses 5.23 – “Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
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Mesmo na situação em que estava (num trabalho que não era seu perfil), vemos que Deus moldava o caráter e as habilidades de liderança de Moisés para o ministério que haveria de desenvolver – o ministério para o qual seria chamado.
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Para Moisés era somente uma fuga – para Deus era muito mais que isso, era um processo de santificação.
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Santificar-se é separar-se do mundo para se dedicar a Deus, e isso é muito importante.
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Citação: “Santidade é viver numa casa de vidro”.
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Não significa que vamos deixar o mundo, mas significa separar-se da conduta que o mundo pratica.
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João 17.15 – “Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno”.
II
– A Santidade nos Surpreende (v.
2)
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Deus não surgiu a Moisés num dia em que ele estava esperando – era um dia comum de trabalho.
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Deus não surgiu da forma como Moisés estava acostumado, como num culto – era o deserto e Deus surge falando a Moisés a partir de uma sarça (arbusto de espinhos).
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Moisés sente que algo sobrenatural está acontecendo.
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Aproxima-se para procurar entender o fenômeno que presencia.
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Deus não tem dia e nem hora marcada para nos chamar à Santidade (paradigma do culto, do templo, do domingo, do clero).
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Uma coisa é certa: quando Deus procura chamar alguém, Ele sempre surpreende.
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Portanto, a Santidade não é somente um ato – Jesus nos santificou, nos tornou santos – mas é também um processo para a vida toda – Ele começou, nós damos andamento.
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Neste sentido, Santificação é viver uma vida moralmente limpa, uma vida de obediência a Deus e de amor ao próximo.
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Não sabemos quando Deus nos chamará para cumprir sua missão. Devemos ser santos o tempo todo.
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Lucas 19.17 - “‘Muito bem, meu bom servo!’, respondeu o seu senhor. ‘Por ter sido confiável no pouco, governe sobre dez cidades.’”
III
– A Santidade nos Fortalece (v.
3)
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Moisés se aproxima daquilo que entende ser algo maravilhoso.
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Não existe nada que possa beneficiar Moisés – ele se aproxima somente para contemplar a maravilha do sobrenatural.
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Moisés não se aproxima para receber algo.
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Moisés contempla uma sarça pegando fogo, mas esta não se consumia.
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Muitas vezes, somos como aquela sarça:
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O fogo são as tribulações da vida – família, finanças, saúde.
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A sarça não se consumia – a presença de Deus impedia a sarça de ser consumida.
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Ao andar na presença de Deus, nada pode nos abalar.
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Essa era a confiança que Davi possuía.
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Salmos 55.22 – “Entregue suas preocupações ao SENHOR, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair”.
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Do meio do fogo Deus nos chama à Santidade – no meio do fogo Ele nos prepara e fortalece.
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Viver uma vida santa nos prepara para enfrentar todo tipo de tribulação.
IV
– A Santidade nos torna amigos de Deus (v.
4)
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Deus percebe que Moisés se aproxima e o chama pelo nome.
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Deus não pede nada, Ele somente chama.
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A motivação de Moisés é externada: eis-me aqui – estou aqui.
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Deus conhece o nome de Moisés e conhece seu nome também.
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Ser santo significa ser chamado para uma amizade com Deus – Ele anseia por isso.
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Santificação significa ser separado para manter um relacionamento com Deus – neste sentido, diferente de religiosidade.
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Hebreus 12.14 – “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”.
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Não é um sistema de leis religiosas que vai tornar alguém santo – é o relacionamento com Deus.
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Mateus 7.21-23 – “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!”
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A santidade é importante porque nos faz conhecer a Deus e sermos conhecidos Dele.
V.
A Santificação nos Purifica (v.
5)
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Deus chama Moisés a fazer parte da sua santidade.
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Aquele lugar era um deserto feio – mas era santo porque a presença de Deus era manifesta ali.
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Deus exigiu de Moisés uma renúncia pequena – tirar as sandálias.
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Antes de desfrutar da presença de Deus, Moisés precisou deixar algo para trás.
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Santidade também é purificação de tudo que desagrada a Deus.
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O que é necessário deixar para trás? O que é necessário arrancar da nossa vida?
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2 Timóteo 2.19-21 – “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence” e “afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”. Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos, outros para fins desonrosos. Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra”.
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Vasos de honra – glorificam o nome de Deus; servem ao Senhor com santidade.
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Vasos de desonra – envergonham o nome de Deus; servem ao Senhor por imposição.
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Uma pessoa santa renuncia tudo que pode afasta-la da presença de Deus.
Conclusão
– Santidade é ser como Deus é (v.
6)
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Deus se revela através de nós – super-risco que Deus assumiu.
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Quando disse a Moisés sobre sua identidade, Deus disse: sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
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É como se Ele dissesse: eu sou o Deus revelado na vida de Abraão, de Isaque e de Jacó.
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Quando Moisés ouve isso, fica atemorizado e cobre seu rosto.
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A Santidade é um dos atributos de Deus – está em Deus e é inseparável de Deus.
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A Teologia chama de atributo comunicável, pois Deus deu ao ser humano a capacidade de se santificar e procurar ser mais parecido com Deus.
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1 Pedro 1.16 – “está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo”.
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Ilustração: refino da prata – ourives senta-se começa a queimar a prata para eliminar as impurezas – pessoas pergunta como ele sabe que a prata está pronta – “quando vejo minha imagem refletida nela”.
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As pessoas buscam por um Deus pessoal, alguém que se importa e se comunica com elas.
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Se Deus não está sendo revelado em sua vida, então Ele não é seu Deus.
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O Senhor é o Deus das pessoas. Não é Deus de lugares e nem de determinado grupo ou denominação.
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Santidade é ser como Deus é – e quando contemplamos quem Deus é, não há como errar o caminho.
13.
Abatimento por ouvir e nunca praticar – Deus nos santifica.
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Isaías 35.4 e 8 – “Digam aos desanimados de coração: “Sejam fortes, não temam! Seu Deus virá, virá com vingança; com divina retribuição virá para salvá-los”. ...Ali haverá uma grande estrada, um caminho que será chamado Caminho de Santidade. Os impuros não passarão por ele; servirá apenas aos que são do Caminho; os insensatos não o tomarão”.
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Convite para fazer parte deste Caminho.
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